terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

.: Momentos :.

Ainda que não haja grilhões
Sinto meus pés acorrentados
Sinto meus pulsos dilacerados
Pelo frio aço que não os rodeia
Ainda que não haja grades
Sinto-me presa a essa insanidade
Esse mal sem cura
Essa peste, essa praga...
Ainda que não haja dor física
Morro de dor, de ira, de medo,
Morro pela indecisão...
Morro pela dúvida do hoje e do amanhã
Morro por não ter um ontem meu
Morro de anulação forçada e involuntária
Ah! E dói... e me sinto doente... e se morresse realmente talvez me salvasse...
Talvez a morte seja paz... Mas... e se não for?

03/02/2006

Nenhum comentário: